sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Curiosidades da História.

Achei legal postar sobre isso, já que estamos falando de mitos e tabus.

Sobre História da Barba.

O costume de preservar ou retirar os pelos da face, mais do que indicar um hábito corriqueiro, abre caminhos para que compreendamos traços de diferentes culturas espalhadas ao redor do globo. Por volta de 30 mil anos atrás, os nossos ancestrais descobriram ser possível remover a barba com o uso de lascas de pedra afiada. De fato, desde o Paleolítico vários indícios comprovam que o homem pré-histórico vivia cercado de determinados hábitos de higiene e vaidade.

No Egito Antigo, os pelos do corpo eram costumeiramente usados para diferenciar os membros da sociedade egípcia. Os membros mais abastados da nobreza, por exemplo, cultivavam a barba como um sinal de seu status. No entanto, a falta da mesma não indicava necessariamente algum tipo de demérito. A classe sacerdotal optava por uma total depilação de seus pêlos. De acordo com estudiosos, o hábito sacerdotal indicava o distanciamento do mundo e dos animais.

Entre os gregos o uso da barba era bastante comum. Prova disso é que muitas das imagens que representavam os famosos filósofos gregos eram sempre acompanhadas de uma farta rama de pêlos. Entretanto, durante a dominação macedônica essa tradição grega foi severamente proibida pelo rei Alexandre, O Grande. Segundo o famoso líder político e militar, a manutenção da barba poderia trazer desvantagens aos seus soldados durante um confronto direto.

Na civilização romana a barba integrava um importante ritual de passagem. Todos os rapazes, antes de alcançarem a puberdade, não poderiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba. Quando atingiam o momento de passagem entre a infância e a juventude, raspavam todos os pêlos do corpo e os ofereciam aos deuses. Os senadores costumavam preservar a barba como símbolo de seu status político. Nessa mesma sociedade surgiram os primeiros cremes de barbear, produzidos através do óleo de oliva.

Durante a Idade Média, a barba sinalizou a separação ocorrida na Igreja Cristã com a realização do Cisma do Oriente. Muitos dos clérigos católicos eram aconselhados a fazerem a barba para que não parecessem com os integrantes da igreja ortodoxa ou até mesmo com os costumeiramente barbudos judeus ou muçulmanos. Além disso, o uso dos bigodes gerava bastante polêmica entre os cristãos medievais, pois estes eram ostentados pelas levas de germânicos que invadiam o decadente Império Romano.

Com o desenvolvimento comercial e o grande número de invenções que marcaram o mundo moderno, a barba começou a indicar um traço da vaidade masculina. Talvez em conseqüência desse fenômeno, o francês Jean-Jacques Perret, em 1770, criou um modelo de navalha mais seguro para barbear. No século seguinte a famosa navalha em “T” foi inventada pelos irmãos americanos Kampfe.

O grande salto na “tecnologia peluginosa” foi dado por um vendedor chamado King Camp Gillette. Utilizando aguçada inventividade, o então caixeiro viajante percebeu a possibilidade de adotar lâminas descartáveis para os barbeadores. Com o auxílio de Willian Nickerson (engenheiro do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), criou uma nova marca de lâminas e barbeadores que ainda é largamente utilizada por homens e mulheres de várias partes do planeta.

Durante o século XX, o rosto lisinho virou sinônimo de civilidade e higiene. Muitas empresas e instituições governamentais não admitiam a presença de barbudos em seus quadros. No entanto, entre as décadas de 1970 e 1980, cavanhaques e bigodes começaram a virar uma febre entre os homossexuais norte-americanos. Esse novo dado se instituiu na cultura gay do final do século XX e teve como um dos seus maiores representantes o cantor Freddie Mercury.

Nos dias de hoje, a barba se associa aos temíveis terroristas do Islã ou a pessoas com um visual mais alternativo. Mesmo não indicando obrigatoriamente um determinado comportamento ou opção, a barba nos revela como as diferentes culturas salientam seus valores de unidade e diferença por meio dos mais “insignificantes” dados. O corpo (e a barba) se transforma em uma verdadeira via de expressão do indivíduo.


História do Strip-Tease.


Os espetáculos burlescos contribuíram para a consolidação de um novo tipo de entretenimento adulto.

No ano de 1917, a platéia do pequeno National Winter Garden esperava mais uma apresentação artística recheada de piadas, dançarinas sensuais e a apresentação de monólogos. Em dado momento, a platéia de maioria masculina se deparou com a apresentação da comediante Mae Dix. A atriz, preocupada com os custos de manutenção de seu figurino, despretensiosamente, tirou o gola de seu vestido. O gesto feito no palco acabou deixando os homens do local em alvoroço.

Percebendo a calorosa reação da platéia, Mae retirou os punhos de sua roupa e começou a abrir os botões de seu vestido. Aquele simples gesto acabou resultando na invenção de uma das mais populares e polêmicas performances do entretenimento: o strip-tease. Os donos do estabelecimento, os irmãos Minsky, aproveitaram do momento para estabelecer uma apresentação regular onde Mae, a partir disso, viria a “despir-se provocando”.

No entanto, a invenção norte-americana foi criada pouco antes de um século marcado pela moralidade e a punição jurídica aos chamados “atos libidinosos”. De fato, desde os finais do século XIX, o chamado teatro burlesco era uma atração popular repleta de brincadeiras de fundo malicioso e provocador. Para não infringirem explicitamente os costumes e leis da época, os diretores artísticos destas apresentações apelavam para a “reprodução fiel” de encenações do teatro greco-romano para justificar as peças minúsculas das dançarinas.

De forma geral, a brecha encontrada para esse tipo de espetáculo apelativo era feita através dos tableaux vivants (quadros vivos), em que modelos representavam pinturas clássicas e situações clássicas eram encenadas. Imóveis, as modelos expunham seu corpo para “educar” um público nem sempre interessado em Artes ou História. Entre os quadros mais encenados, destacava-se a reprodução do “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli.

No continente europeu, os rígidos padrões morais também foram empecilhos para que o strip-tease se popularizasse. No século XIX os rígidos padrões morais da Era Vitoriana eram suficientemente fortes para fiscalizar os trajes que uma atriz poderia usar em cena. A primeira a extrapolar esses padrões foi a companhia teatral britânica de Lydia Thompson. Em seu espetáculo, dançarinas utilizavam roupas colantes em tons que criavam a ilusão de nudez.

Nesse mesmo período, apareceram as chamadas “dançarinas de saia” que embalavam platéias com apresentações de cancã. Nessa mesma época, as famosas dançarinas orientais utilizavam espetáculos inspirados em movimentos de dança considerados exóticos aos olhos ocidentais. Outra apresentação bastante popularizada foi a dança do ventre, que deslocava as motivações culturais do espetáculo árabe para o interesse das platéias masculinas.

No teatro burlesco, a ação desinteressada de Mae acabou ganhando contornos ainda mais criativos e teatrais. Jessica Glasscok, estudiosa do assunto, ressalta que o strip-tease não se limitava a simples e objetiva exposição do corpo feminino. Era necessário, segundo a autora, contar com uma tríade de elementos onde divertimento, provocação e exibição se confundiam em uma apresentação carregada de um distanciamento do público.

A criatividade imbuída nesses quadros parece mesmo confirmar a perspectiva de Glassock. Algumas dançarinas subiam ao palco com o corpo coberto por pássaros adestrados que voavam durante o espetáculo. Outras se cobriam com balões que deveriam ser estourados um a um. O auge dessas apresentações nos EUA acabou incitando, mais uma vez, a criação de uma lei contra esse tipo de apresentação imprópria.

Somente no final da década de 1950 e com a revolução sexual da década de 1960, que observamos o reavivamento dos shows de strip-tease. Uma das mais conhecidas dessa época foi Bettie Page, considerada um ícone das chamadas “pin-ups”. As pin-ups hoje representam um “revival” das conquistas femininas contra os padrões morais que regeram por muito tempo o comportamento da sociedade contemporânea.


Fofoca na História.

Falar sobre a vida alheia é uma prática bastante antiga, do tempo das cavernas. Os homens da pré-história buscavam informações acerca da vida de outras pessoas para saber de suas fraquezas, seus medos, o que sabiam fazer, seus desejos e outros.

Naquela época, não havia a escrita e consequentemente as informações eram passadas oralmente. A fofoca então passou a fazer parte não só da vida social, mas também da parte política, onde era usada para desmoralizar os monarcas, e da história da humanidade, onde uma informação errada poderia mudar toda a trajetória da história.

Em 1560, a rainha Elizabeth I foi fortemente atacada por fofocas a cerca de sua vida pessoal. Em 1917, o czar Nicolau II e sua esposa foram vítimas de fofocas que focavam a vida íntima do casal. Em 1922, o ditador Mussolini foi alvo das fofocas, só que para ele teve efeito positivo, pois lhe deram prestígio pela realização de um projeto que já havia iniciado antes dele assumir o poder na Itália. Dessa forma, a fofoca tinha e ainda tem o poder de prejudicar ou beneficiar uma pessoa.

O símbolo mais famoso da Inglaterra é a torre com o relógio gigante que o mundo inteiro conhece como Big Bem. O ponto turístico mais visitado em Londres recebeu esse nome em homenagem a Benjamin Hall, o ministro de Obras Públicas da época em que decidiram colocar o relógio como atrativo turístico. O ministro britânico era muito obeso e pesava 158 kilos, por isso, para relacionar o peso do sino que era de mais de 12 toneladas com o peso do ministro, atribuiu-se o nome de Big Bem (grande Bem), que é usado até os dias atuais.


Múmias Incas são encontradas em favela no Peru.


Moradores de uma aldeia na periferia de Lima e cientistas descobrem um cemitério com séculos de idade - e tratam de salvá-lo, antes que as múmias sejam destruídas.



Na favela chamada Tupac Amaru, que se espalha por uma vasta área na periferia de Lima, as crianças brincam na poeira milenar. Debaixo de seus pés, conservado pelo solo seco, está um dos maiores cemitérios Incas já encontrados no Peru. Este sítio pré-hispânico, chamado Puruchuco-Huaquerones, data de uma época marcada pela colonização espanhola e conhecida como Horizonte Tardio (1438-1532).



Só no pátio da escola, uma das 15 áreas examinadas em três anos, salvamos mais de 120 fardos de múmia (um fardo contém ou mais corpos envoltos em camadas de tecido e algodão, juntamente com seus objetos pessoais), típicos dos enterros incaicos e pré-incaicos.

A história da favela de Tupac Amaru é comum no Peru. Em 1989 cerca de 340 famílias, fugindo da guerrilha nas montanhas, se assentaram nesta área. Ludibriados por vigaristas, , acreditavam que em breve receberiam os títulos de suas propriedades.





Enquanto isso, 2 metros abaixo do solo, sem defesa contra o repentino fluxo de água e esgoto vindo da nova favela, as múmias começaram a se decompor. Alguns moradores da favela desenterraram as múmias e as queimaram, tentando evitar uma escavação arqueológica que poderia atrasar a urbanização do novo assentamento já em curso.

Embora o local tenha sofrido muitos danos nos anos seguintes, o Instituto Nacional de Cultura (INC) do Peru por fim solicitou uma avaliação arqueológica na área. Cheguei de Lima em 1999, trazendo minhas ferramentas e minha equipe. Para evitar que o governo os transferisse para outras áreas, os moradores locais (na época m,ais de 1240 famílias) resolveram suspender a terraplanagem e até coletar o dinheiro para ajudar a financiar nosso trabalho. Com isso, esperavam que o governo lhe reconhecesse os títulos de propriedades de terra.

Em três estações de escavação conseguimos retirar, examinar e fotografar mais de 2,2 mil indivíduos de todas as idades e classes sociais, enterrados ao longo de um período de 75 anos. Puruchuco, com seus 8 hectares, é o segundo maior cemitério já escavado no Peru (o maior é Ancón). Esses tesouros culturais serão futuramente exibidos em um museu local.

Enquanto mergulhamos no passado, e vida em Tupac Amaru prossegue com sua animação habitual. As crianças brincam no solo sagrado, correndo entre muretas das nossas escavações e espiando o túmulo de algum antigo morto que "engoliu" sua bola de futebol. Alguns acreditam que o espírito dos mortos causou uma onda de doenças por aqui, inclusive a minha tosse renitente. Mesmo assim, muitos dizem que se sentem emocionados ao ver com os próprios olhos os que caminharam sobre suas terras em épocas passadas.



Segredos sob o pátio escolar.



Um morador prepara um grande fardo com uma múmia, nunca antes perturbada, para ser retirado da escavação arqueológica no pátio escolar. Foram necessários 4 homens para levantar o fardo túmulo. O pes total é de 175 quilos. Em aspanhol chamamos esses fardos de falsas, por terem em cima uma imitação de cabeça (de tecido com enchimento em algodão). Um adorno com penas, sinal de elevado status do morto, continua preso à cabeça de uma múmia encontrada na proximidades. Uma estrela de cobre, desenterrada ao sul da escola, adornava o escudo de um guerreiro, feito de bambu e junco. Quem mais ajudou a preservar esses tesouros foram as pessoas que os enterraram, lacrando os túmulos com areia, cascalho e cacos de cerâmica.



Como desembrulhar uma múmia
Uma múmia especial, embrulhada em 135 quilos de algodão cru, ganhou o apelido de "Rei do Algodão". Em geral os Incas envolviam seus nobres em tiras de tecido. Semanas depois de descobri-la, alguns membros da equipe continuavam a examinar o enchimento, à procura de algum objeto quer pudesse estar ali emaranhado. No mesmo fardo havia um bebê, provavelmente um parente do adulto. Ao retirarmos a criança, sobrou um buraco no enchimento. Pelo volume do invólucro e pela variedade de objetos encontrados na múmia, podemos deduzir que o adulto e o bebê pertenciam à elite.



Os Incas acreditavam que as almas mantinham contato com os vivo e, portanto, cuidavam bem dos mortos. O "Rei do Algodão" foi enterrado junto com vários objetos cotidianos (alimentos, cerâmicas, milho para fazer chicha, uma bebida fermentada). Outros objetos demonstram sua elevada posição na sociedade: as penas de aves exóticas em seu adorno de cabeça, que também servia de estilingue, e a clava, que indica ter sido ele um guerreiro poderoso. O que mais revela sua riqueza, porém, são as oferendas de cascas de ostras do tipo Spondylus, importadas do Equador. A pose do homem, assim como o enchimento de algodão, nos deixa intrigados. Em vez de estar em posição fetal, típica dos adultos, ele tinha os joelhos dobrados como se estivesse ajoelhado, e seus dedos dos pés em ponta, como um dançarino. Não sabemos o que isso significa.



O DNA extraído de seus ossos deve revelar se os mortos são pai e filho. Já chegamos a encontrar até sete corpos no mesmo invólucro. Este continha apenas dois.

A cabeça falsa caracteriza os fardos desenterrados em Puruchuco. Alguns usavam mascaras ou peruca, mas o rosto fallso era sempre deixado em branco.

Preparados para o além

As mão do "Rei do Algodão" seguram um pedaço de tecido, uma concha e uma bolota feirta de cal. Até hoje os habitantes locais mastigam pdacinhos de cal junto com coca, para extrair delas a substância estimulante. A múmia foi limpa, retratada e separada do invólucro de algodão e da maior parte dos 170 objetos que a acompanhavam. Entre eles encontramos milho amendoim, batatas, feijões e uma cabaçacheia de pó de cal; Tupus, ou alfinetes feitos de prata e de cobre; e ainda um pente de madeira e pinças de prata, já negras pela corrosão. Uma figura ainda enfeita a alça de um vaso de cerâmica.













Tecidos para a eternidade

Os tecelões peruanos eram mestres da elegância. Um elaborado adorno de cabeça tem penas de pássaros importadas e desenhos de peixes, duas abas para as orelhas e uma longa faixa que caía pelas costas, mostrando que pertencia a alguém de alta posição social.


Navios voadores que soltavam fumaça?


Os sensacionalistas adoram essa história. Os ufólogos e amantes de Ets deliram, mas os historiadores tem um explicação bem mais racional.

Acontece o seguinte. Depois de encontrarem a terra sagrada, dominada por demônios, chegou um povo que os celtas chamam de deuses. Segundo os relato este povo teria ensinado a eles a ler, escrever e todas as ciências que conheciam, inclusive operações de coração.

Diz a lenda que os navios teriam descido dos céus , rodeados de muita bruma (neblina ou fumaça ) e que estes navios teriam descido bem no meio da terra. E dele saíra os deuses, que tantas boas novas traziam. Para qualquer um que leia fica até difícil não pensar em etezinhos chegando, com suas naves fazendo fumaça, mas a explicação dos historiadores até que é convincente, vejamos.

Primeiro de tudo, na linguagem dos celtas a palavra céu também significava norte. Tanto que sempre caminhavam rumo ao céu indo para a sua ilha (caminhavam ao norte até acharem a Inglaterra) . Sendo assim os navios teriam vindo do norte e não do céu ... mas e a fumaça ? Dizem que às vezes era costume de colonizadores queimarem os navios assim que chegavam à terra para ser colonizada, para que não fugissem e voltassem aqueles que se arrependessem, assim os celtas teriam visto no meio das fumaças os navios chegando do norte. Quando à escrita, dizem que é parecida com a escrita rúnica, dos nórdicos, e é bem provável que seja isso mesmo.

Os Primeiros Seres Humanos


Num aspecto geral, a humanidade é denotada como o resultado da evolução de uma raiz de primatas. Em certo momento, a raiz se dividiu em dois grupos, os Pongidae e os Hominidae, cada um apresentando sua evolução própria. O grupo dos Pongidae deu origem ao grupo dos grandes macacos modernos: Chimpanzé, gorila, orangotango e gibão.
Já o grupo dos Hominidae, evoluiu-se em dois gêneros: o Australopithecus e o Homo. A partir de cada um desses grupos, originaram-se diversas espécies, como o Australopithecus afarensis, o homo erectus e o homo sapiens. Dessas espécies, apenas a do homo sapiens moderno, sobrevive.

Dois dos principais grupos de hominídeos ao longo da história da humanidade são:



Australopithecus: é o mais antigo hominídeo conhecido. Seus antepassados são desconhecidos, além disso, não se sabe quando ocorreu a separação dos hominídeos e dos Pongidae, tornando-se independente. Alguns fosséis dos australopithecus foram encontrados na África. Pesquisas recentes revelam que os primeiros hominídeos viveram entre 7 e 1,2 milhões de anos atrás.



Homo erectus: é o primeiro hominídeo do gênero Homo que se tem conhecimento. Alguns estudos apontam que ele viveu há cerca de 2,5 milhões de anos. Alimentavam-se não só de raiz e sementes, mas também de carne. Foi o primeiro hominídeo a povoar a Europa e a Ásia.



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Bom eu adoro a mitologia grega, então resolvi falar um pouquinho também. :D

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.

Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.

Entendendo a Mitologia Grega.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

Medusa: mulher com serpentes na cabeça

O Minotauro
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.

Antes de entrar na questão dos Deuses e da mitologia que os cerca, vamos ver um pouco da história da Grécia antiga.

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.

Expansão do povo grego (diáspora)

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas ou Púnicas (492 a.C.-448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Sociedade da Grécia Antiga

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.

A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.

A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.

Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.

Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).

Cultura grega.

A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. Vejamos os principais elementos da cultura grega.

Artes Plásticas: os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.

Filosofia: a cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia (século V AC). Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a complexa existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates.

Esportes: foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.

Mitologia: para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.

Teatro: os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.

Democracia: a cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.

Deuses gregos.

De acordo com os gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.


Conheça os principais deuses gregos :

Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon - deus dos mares
Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefestos - divindade do fogo e do trabalho.

Na mitologia grega, Hades era o deus responsável por governar o mundo subterrâneo e as almas após a morte. Era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Poseidon (deus dos mares).

A passagem mitológica mais conhecida envolvendo o deus Hades é aquela em que ele rapta Perséfone, filha da deusa Deméter, para viver com ele no mundo subterrâneo, tornando-a sua esposa. Este mito é mais conhecido como o Rapto de Cora (como Perséfone era retratada na mitologia romana).

Hades era um deus que provocava muito medo na Grécia Antiga. Como estava relacionado com a morte, os gregos evitavam falar seu nome. De acordo com a mitologia grega, Hades era muito quieto, intimidativo e impiedoso. Não gostava de oferendas e sacrifícios. Também não costuma interferir nos assuntos terrenos.

Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero. De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos.


Na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas. Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga. Foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto.

Nascimento e relacionamentos

De acordo com a mitologia, Afrodite nasceu na ilha de Chipre. Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas), casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses). Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia) com o amante Anquises.

Principais filhos de Afrodite:

- Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito.
- Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).
- Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento).
- Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).

Curiosidades:

- Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus.

- Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento Cultural. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.

Ares, na mitologia grega, era o deus da guerra. Filho de Zeus (deus dos deuses), Ares e Hera (deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus).

De acordo com a Ilíada (poema de Homero), Ares tinha uma quadriga (carroça puxada por 4 cavalos). Os garanhões, de acordo com o poema, eram imortais e soltavam fogo pelas narinas.

Os gregos costumavam fazer sacrifícios de animais, na noite anterior aos combates, para conseguir a ajuda do deus Ares.

De acordo com os mitos gregos, o deus Ares teve vários filhos e filhas. Entre eles, podemos citar: Cicno (ladrão de estradas que foi assassinado pelo herói Heracles); Anteros, Deimos e Phobos (filhos de Ares com Afrodite) e Hipólita (filha de Ares com a rainha amazona Otréra).

Curiosidade:

- Na mitologia romana, Ares era identificado como Marte (deus da guerra e da agricultura).


Minotauro: uma das mais conhecidas figuras da mitologia grega

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.
Zeus é o principal deus da mitologia grega. Era considerado, na Grécia Antiga, como o deus dos deuses. O nome Zeus em grego antigo significava “rei divino”.


Genealogia e filhos de Zeus

Zeus era filho mais jovem do casal de titãs Cronos e Rea. Casou-se com a deusa e irmã Hera (deusa do casamento). Porém, de acordo com a mitologia grega, teve várias amantes (deusas e mortais) e vários filhos destes relacionamentos. Os filhos mais conhecidos de Zeus são: Apolo (deus da medicina e da luz), Atenas (deusa da sabedoria e da estratégia), Hermes (deus do comércio e dos viajantes), Perséfone (deusa do mundo subterrâneo), Dionísio (deus do vinho) , Herácles (herói grego) , Helena (princesa grega) , Minos (rei de Creta) e Hefesto (deus do fogo).

Poderes e atributos

De acordo com a crença dos gregos antigos, Zeus ficava no Monte Olimpo governando tudo o que acontecia na Terra. Era considerado também o deus do céu e do trovão. Era representado nas pinturas e esculturas num trono ou em pé, ao lado de um raio, carvalho, touro ou águia. Estas representações simbolizavam qualidades e poderes (rapidez, força, energia, comando) atribuídos ao deus.

Mitologia romana

Entre os deuses romanos, na mitologia romana, Zeus era conhecido como Júpiter, possuindo as mesmas características e atributos da mitologia grega.

Na mitologia grega, Poseidon era o deus dos mares. Representado como um homem forte, com barbas e segurando sempre um tridente. Era filho do titã Cronos e Rea, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus das almas dos mortos, do subterrâneo).

De acordo com a mitologia grega, Poseidon teve várias amantes e com elas vários filhos como, por exemplo, o gigante Órion e o ciclope Polifemo.

Poseidon aparece em vários mitos da Grécia Antiga. Num deles, disputou com a deusa Atena o controle da cidade-estado de Atenas, porém saiu derrotado. Num outro mito ajudou os gregos na Guerra de Tróia. Fez isto para se vingar do rei de Tróia que não havia lhe pagado pela construção do muro na cidade.

Na mitologia romana, Poseidon é conhecido como Netuno.

As górgonas eram três figuras mitológicas da Grécia Antiga. Consideradas monstros, estas mulheres tinham na cabeça, no lugar de cabelos, serpentes. Outras características físicas das górgonas eram: corpo coberto por escamas, braços de metal e dentes grandes e pontiagudos.A mais conhecida era a Medusa, mas também existiam outras duas górgonas: Euríale e Esteno.De acordo com a mitologia grega, as górgonas possuíam a capacidade de transformar em pedra as pessoas que olhassem diretamente para seus olhos.Num dos mitos gregos, o herói Perseu conseguiu cortar a cabeça de Medusa, contando com a ajuda da deusa Atena. Do corpo de Medusa nasceu Pégaso, o cavalo alado.

A Medusa é uma figura do mundo mitológico da Grécia Antiga. Representada por uma mulher com enormes serpentes na cabeça, possuía também presas de bronze e asas de ouro. As lendas e mitos gregos contavam que ela tinha o poder de transformar em estátuas de pedra as pessoas que olhassem diretamente em seus olhos.

Era uma das três irmãs górgonas, porém, ao contrário das outras duas (Euriále e Esteno), Medusa era mortal. Era filha de Ceto e Fórcis (divindades marinhas). Assim como suas outras duas irmãs, foi transformada em monstro pela deusa Atena. Todos tinham muito medo da Medusa. Ela habitava o extremo ocidente da Grécia, em companhia de suas irmãs.

Na mitologia grega, Medusa foi morta pelo herói Perseu. Usando seu escudo de bronze bem polido, olhou para ela através do reflexo para não ser transformado em pedra. Após decaptá-la, entregou a cabeça à deusa Atena, que a fixou ao seu escudo.

Genealogia

De acordo com a genealogia dos deuses gregos, Deméter era filha de Crono (titã) e Rea (titanide). Desta forma, Deméter era irmã de Zeus (deus dos deuses).

As sacerdotisas (responsáveis pelo culto à deusa) de Deméter eram chamadas de melissas.

Representação

Deméter era representada (em pinturas e escultras), muitas vezes, subindo em um carro com uma grande quantidade de produtos agrícolas como, por exemplo, grãos, flores e frutos.

Curiosidade:

- Na mitologia romana, Deméter era chamada de Ceres.




Fonte: http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/
Para saber um pouco mais sobre o plano Marshall.

Plano Marshall
Plano elaborado pelos Estados Unidos e destinado à recuperação dos países da Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial. Seu nome oficial era Programa de Recuperação Européia, mas ficou conhecido como nome do Secretário de Estado George Marshall. O Plano foi elaborado após uma reunião com os Países euroupeus em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados a participar mas se recusaram. Durante os seus quatro anos de funcionamento transferiu cerca de 13 bilhões de dólares (em valores da época) a título de assistência técnica e econômica.

Leia texto de A. Lêontiev sobre o Plano Marshall
Leia texto de James S. Allen sobre o Plano Marshall


Fonte: http://marxists.anu.edu.au/portugues/dicionario/verbetes/p/plano_marshall.htm
Economia dos EUA, e sua influência na economia do mundo.

OS CRÉDITOS representam a segunda forma de «ajuda» americana. Com a ajuda destes créditos os monopolistas dos Estados Unidos apertam cada vez mais o nó corrediço da dependência financeira dos países da Europa Ocidental.
Em geral, quando se firma um contrato sobre créditos, entre partes iguais em direitos, se estabelece de comum acordo a taxa do juro, os prazos e modalidades de pagamento da dívida. A situação manifestamente desigual dos credores americanos, de um lado, e, de outro lado, de seus devedores da Europa Ocidental está demonstrada especialmente no fato de que, até aqui, os países europeus ignoram o custo dos empréstimos e o modo de reembolso. Os credores americanos julgam inútil não só entrarem em acordo a este respeito com os governos europeus, como ao menos lhes darem a conhecer suas condições. Pois, de qualquer maneira, estas condições não podem ser discutidas ou alteradas! De qualquer forma que possam se apresentar mais tarde, os vassalos europeus deverão sofrer a vontade de seu soberano americano. Demonstração característica do feudalismo financeiro contemporâneo, que se constitui devido à decomposição cada vez mais avançada do regime capitalista!
Os textos dos acordos firmados a título do plano Marshall, entre os Estados Unidos e os países da Europa Ocidental, textos agora publicados, contêm materiais abundantes que permitem definir as formas mais recentes das relações extra-econômicas de domínio e sujeição sobre que repousa o capitalismo monopolista de nossa época.
Tomemos, por exemplo, o acordo com a França, cujas cláusulas são igualmente típicas para os outros países.
No artigo primeiro, já este acordo prevê que as compras de produtos a efetuar pela França, fora do território dos Estados Unidos, não devem prejudicar os interesses comerciais destes. Baseando-se nesta cláusula, os monopolistas americanos podem proibir à França o comércio com qualquer outro país. Não é por acaso que a imprensa francesa divulga que os americanos forçam a compra de carvão ao preço de 20 dólares a tonelada, quando os franceses poderiam obtê-lo à razão de 12 dólares.
O artigo 2 do acordo estipula que os produtos fornecidos a titulo deste acordo devem ser utilizados para os fins correspondentes ou para fins especiais que possam ser admitidos pelo governo dos Estados Unidos. Isto significa que Washington pode, a qualquer momento, prescrever ao governo francês para utilizar determinado artigo de importação, por exemplo, o próprio carvão, com um fim expresso, digamos, para a produção de armamentos e de material de guerra.
Em seguida, o acordo prevê que a França deve fornecer aos Estados Unidos as matérias primas estratégicas que lhes são necessárias. Desta forma as reservas de bauxita, petróleo, níquel e cromo existentes no território da França ou nas possessões do ultramar são, de fato, colocadas à disposição absoluta e sem partilha de Washington.
O artigo 6 obriga o governo francês a assegurar uma proteção bastante ampla a todos os cidadãos dos Estados Unidos, em qualquer companhia sociedade ou associação criada de acordo com as leis americanas. Deve lhes garantir o acesso à exploração dos recursos franceses em igualdade de direitos com os cidadãos franceses.
Os povos europeus sabem já muito bem que a exigência americana de «possibilidades iguais» corresponde a pedir uma liberdade completa da expansão econômica e política dos monopólios da América. Hoje, isto é exigido dos países da Europa. Na França, por exemplo, as companhias americanas organizadas nos termos do artigo 6 do acordo podem facilmente esmagar seus concorrentes franceses graças à superioridade imensa de seus meios financeiros. É com absoluto conhecimento de causa que os meios progressistas franceses protestam contra as cláusulas do acordo, declarando que se trata de um «acordo sobre a colonização da França».
O artigo 8 obriga o governo francês a dar aos Estados Unidos informações sobre a economia e quaisquer outras. Assim a França é obrigada a comunicar aos americanos toda a espécie de informações de ordem econômica, inclusive os segredos de fabricação. Por outras palavras, o acordo abre completamente a porta da França a uma espionagem econômica de grande envergadura. E o governo francês está não só impedido de tomar medidas contra esta espionagem, mas ainda deve lhe prestar toda sua ajuda e concurso.
Assinalemos, como fato de grande significação que já em meados de junho de 1948, a revista «Finanstidende», órgão dos meios financeiros dinamarqueses que tentam fazer objeção à espionagem econômica americana ligada ao plano Marshall, escrevia:
«O que inquieta é a extrema curiosidade demonstrada pelas comissões encarregadas do controle da ajuda americana. Os ministérios europeus dos negócios estrangeiros e os serviços administrativos estão a tal ponto ocupados em preencher os questionários americanos de toda a espécie que não lhes sobra tempo para outros trabalhos».
Os jornais de muitos países da Europa Ocidental falam de questionários dirigidos pelas missões americanas a diversas empresas convidando as mesmas a comunicar as informações mais detalhadas sobre o tipo de sua atividade industrial e comercial.
O artigo 9 do acordo com a França prevê para os cidadãos americanos que têm interesses nesse país a compensação dos prejuízos decorrentes de medidas governamentais que possam afetar seus bens ou interesses. Os americanos obtêm assim um motivo legal de ingerência em toda a questão da política econômica francesa. Terão especialmente a possibilidade de impedir a nacionalização de qualquer ramo da indústria onde podem criar em pouco tempo seu próprio lar.
Finalmente têm uma importância especial as cláusulas (incluídas em todos os acordos) que levam os governos dos países europeus a ampliar o regime da nação mais favorecida não só aos Estados Unidos como ainda a todos os territórios ocupados por estes, isto é, à Alemanha Ocidental, ao Japão e à Coréia.
Esta cláusula levantou em numerosos países, sobretudo na Inglaterra e. na Franca, uma verdadeira tempestade de indignação. Nada existe de extraordinário nesse fato, pois, esta determinação do acordo obriga a França, a Inglaterra e outros países europeus a contribuírem de todas às formas para o reerguimento prioritário da economia dos antigos países inimigos. Trata-se, como todos sabem, não do reerguimento econômico pacífico, mas de restabelecer a base econômica da agressão, ou seja o potencial da industria de guerra. Isto porque nenhuma garantia é dada contra o renascimento das forças de agressão do imperialismo alemão e japonês. Pelo contrário, toda a orientação da política americana nestes antigos países inimigos contribui para o reerguimento mais rápido de suas forças imperialistas e agressivas.
Compreende-se à luz dos fatos precedentes, que o Bureau dos estudos econômicos da CGT francesa tenha qualificado o famoso acordo sobre o plano Marshall de domínio pelos americanos do controle efetivo da política financeira e monetária francesa.
Tais são os acordos chamados bipartites que, segundo a observação irônica de um jornal francês, seria mais justo chamar unipartites. Com efeito, estes acordos foram elaborados por Washington e, em seguida, pura e simplesmente impostos aos governos da Europa Ocidental.
Durante os recentes debates sobre estes acordos nos parlamentos dos países europeus (depois de já assinados pelos governos) os campeões do plano Marshall usaram toda espécie de artifícios na tentativa de embelezar a triste realidade. Por exemplo, a 3 de julho de 1948, na sessão do Storting norueguês, Lange, ministro dos Negócios Estrangeiros, fez considerações no sentido de que toda cooperação internacional comporta, inevitavelmente, prestar atenção, a perda, da soberania nacional. Mas este sofisma não poderia encobrir um fato inegável, isto é, que a cooperação de partes iguais em direitos difere por completo da «cooperação» do cavalo e do cavaleiro e, ainda, mais, da cooperação da jibóia e do coelho que aquela engole.
O plano Marshall é uma tentativa de criar um gigantesco monopólio de Estado para a exportação de capitais americanos para os países da Europa. Os empréstimos sob o titulo de plano Marshall que excluem de fato o afluxo de investimentos a longo prazo e créditos a curto prazo assentam sobre uma base comercial normal. Em compensação, o mecanismo do plano freia o caminho da colocação de capitais americanos na base da colonização dos países europeus. Trata-se da expansão dos monopólios de Wall Street em condições aproximadamente: semelhante às que existem na América Latina ou no Oriente Médio. Mas a Europa Ocidental, por muito baixo que tenham caído as forças governamentais, política e moralmente, não é o Paraguai nem a Arábia Saudita. Esta é uma das contradições profundas do plano Marshall, que aliás está todo crivado de contradições.
O monopólio de exportação de capitais americanos para os países da Europa, monopólio estabelecido pelo plano Marshall, torna ainda mais desfavorável a correlação das forças entre o credor que ocupa a situação dominante, de um lado, e do outro os devedores, subjugados e humilhados. Os créditos são concedidos em condições econômicas que impedem por si próprias, de todas as formas, os países devedores a levantarem realmente sua economia nacional, o que lhes teria permitido mais tarde se libertarem de suas dívidas. Trata-se de créditos escravizadores. Ao mesmo tempo, o plano Marshall é incapaz de vencer ou mesmo atenuar o efeito das leis espontâneas do capitalismo. Ora, estas leis levam inevitavelmente a uma nova acentuação da desigualdade do desenvolvimento dos países capitalistas, a novas modificações na correlação das forças.
Fonte:http://marxists.anu.edu.au/portugues/leontiev/misc/plano/cap08.htm

Considerações.. Além de colocarem países que não tem nada a ver com a situação financeira do mesmo, os EUA ainda o fazem outros países ficarem na maior ‘saia justa’ por que orienta as suas relações comerciais o que faz com que eles se tornem ‘culpados’ por vir a prejudicá-los, pois de alguma maneira alguns deles o são. Por esses e outro motivos vemos uma super valorização da 'cultura norte americana' por imposição da utilização de suas mercadorias, produtos, condições e tudo mais. Temos que ficar atendo e não nos deixar levar por que temos muita coisa legal para ver de outros países principalmente o nosso.
(....) Tiradentes, um dos mitos da estória como já foi comentado no post abaixo, ele foi ’nomeado’ herói para a construção de uma identidade nacional, visto que por causa da alta corrupção que existia na época e que era fácil verificar uma identificação com os que favoreciam o ‘descaminho’que era super normal naquele contexto, mas que prejudicava e muito os nativos, fora o aculturamento que sofreram durante o período da colonização e que sofremos reflexos até hoje disso. Muitas coisas que hoje compramos caro de outros países foram coisas que tinham sido alvo de saque na época da colonização.[Vide a estória da laranja que eu comentei]
No final do período colonial, se fez necessária a construção de uma identidade nacional e por isso esse heróis apareceram e boa parte não foi tão herói assim como podemos ver.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Novo assunto do nosso blog. :D


Tiradentes Herói ou Martir ?

Nem um nem outro, só foi um laranja. Tiradentes não é esse herói que nos passam, ele não estava preocupado com idependência do país ele estava preocupado com a indepêndencia do bolso dele e da elite que o acompanhava. Tiradentes foi morto porque dentre todos que o acompanhavam ele era o mais pobre de todos e foi pego para servir de exemplo e sua cabeça foi posta em praça pública para que outros não fizessem o mesmo. Porém quando revisaram a história brasileira para nos contar como hoje acho que foi na época da ditadura, puseram Tiradentes como herói porque queriam nos dá um sentido de nação, até os traços físicos de Tiradentes não coindizem com a realidade. Ele não era barbudo, cabeludo e loiro de olhos azuis como nos livros, isto foi inventado para que ele chegassee mais perto da figura de JESUS. Tiradentes era careca, desdentado. Se não acredita em mim vá ao Museu da INconfidência em MG e peça ao guia para lhe contar esta história. Abraços.

Fonte: Yahoo respostas!

O 21 de abril é um dos menos festejados de nossos feriados. E o próprio conteúdo revolucionário de Tiradentes é escamoteado pela História Oficial, que o apresenta mais como um Cristo (começando pelas imagens falseadas de sua execução, já que não estava barbudo e cabeludo ao marchar para o cadafalso) do que como transformador da realidade.

Fonte: http://www.jornalorebate.com.br/site/index.php/TIRADENTES-O-REVOLUCIONARIO.html

http://www.livrosparatodos.net/livros-downloads/historia-da-conjuracao-mineira.html


Depois comento mais sobre esse livro com vocês.

Cultura do saber...

Oi, gente quanto tempo estou sem postar, neah ? Poxa, as provas me deixaram longe do blog, muitas coisas para estudar e ler ao mesmo tempo então não tive como postar, me perdoem pelo tempo que esperaram para ler a minha nova postagem.

Bom, vamos a um novo assunto agora ?

O nosso blog é um informativo sobre os assuntos da história e eu gosto muito de falar sobre a cultura e disso eu já falei. Mais tem um outro assunto que estava conversando com uns amigos meus que gostaria de postar aqui para ler a opinião de vocês. É bem verdade que a gente tem mania de falar que tudo o que é de ‘fora’ é melhor, não é ?

Ex:

‘Ahh, por que não tem ‘isso’ (coisa ruim) nos EUA!!’

Realmente não tem.. (coisa boa que seja original, criada por eles, kkk)

Não tem laranja nos EUA e eles fabricam suco, vendem para cá e ‘a gente’ acha os sucos de lá melhores por que ‘são de fora’ mas só que eles compram DAQUI DO BRASIL.

Em 1961, a Citrosuco Paulista enviava para os Estados Unidos, as primeiras 1.000 toneladas de suco concentrado.


O grande impulso para o desenvolvimento da indústria cítrica brasileira foi a geada que atingiu os pomares da Flórida em 1962, chegando a destruir 13 milhões de árvores adultas. Essa geada acabou se tornando um marco para a indústria brasileira. Os americanos não tinham matéria-prima para abastecer o seu mercado interno e os mercados europeus.

O Brasil correu para preencher essa lacuna, acelerando o desenvolvimento da indústria de processamento de laranja. No início da década de 60 fez as primeiras exportações experimentais de suco concentrado de laranja, mas a indústria de suco voltada para a exportação nasceu mesmo em 1963.


A partir de 1966, as vendas se firmaram e a indústria cítrica brasileira entrou numa fase de franca expansão.

Até 1970/71, pode-se dizer que a indústria cresceu ocupando brechas no mercado internacional e aproveitando a legislação brasileira que beneficiava as exportações.

Para o setor citrícola, esse período foi de aprendizado, amadurecimento e estruturação. Com o passar do tempo a indústria brasileira superou em nível tecnológico os países mais avançados do setor.


Na década de 80, o Brasil se tornou o maior produtor mundial de laranjas, superando os Estados Unidos. Desde então, sustenta o título e se tornou também o líder na produção de suco desta fruta. À medida que a indústria se firmava como um figurante de peso na pauta das exportações do país, caíam os embarques de laranja in natura. Já em 1981, as exportações brasileiras de suco de laranja concentrado ultrapassavam 600 mil toneladas anuais. Para os citricultores, entregar a fruta para a indústria se tornou uma alternativa mais segura.

Hoje, a maior parte da produção brasileira de laranja destina-se à indústria do suco, que está concentrada no Estado de São Paulo. O setor emprega diretamente cerca de 400 mil pessoas, é atividade econômica essencial de 322 municípios paulistas e 11 mineiros, gera divisas superiores a US$1 bilhão anuais, no centro de uma cadeia produtiva que gera PIB equivalente a US$5 bilhões. As exportações de suco de laranja se mantêm, desde 1994, entre 1,1 e 1,2 milhões de toneladas.


Apesar do suco de laranja concentrado e congelado e ser o principal produto da laranja, vários subprodutos, com valor comercial são obtidos, durante o processamento. Entre esses subprodutos estão óleos essenciais, d'limonene, terpenos, líquidos aromáticos e farelo de polpa cítrica.

Esses subprodutos possuem diferentes aplicações no mercado interno e externo, que incluem fabricação de produtos químicos e solventes, aromas e fragrâncias, substâncias para aplicação em indústrias de tintas, cosméticos, complemento para ração animal, entre outros.


Como os Estados Unidos se dedica a abastecer o seu mercado interno, o Brasil transformou-se no maior exportador mundial de suco de laranja, atendendo hoje cerca de 50% da demanda e 75% das transações internacionais. Não há nenhum outro produto industrializado onde a presença do Brasil seja tão marcante.

O Brasil é um dos maiores exportadores de suco de laranja e ‘a gente’ desvaloriza a laranja daqui e prefere comprar a de fora. :S Só gostaria de lembrar que por termos sido colônia de exploração muitas riquezas nos foram tiradas e muitos produtos (inclusive e principalmente o ouro e diamantes) nos foram tirados e com isso se fala que o que tem de fora do nosso país, é melhor, mas na verdade muita coisa é daqui mesmo.. PENSEMOS NISSO. (Tenho que admitir que não sou patriota fervorosa, maaaaaaas isso é um absurdo).

Vamos saber reconhecer aquilo que é realmente bom e de onde veio, ok ? :D

Fonte : http://www.abecitrus.com.br/industria_br.html